Este é o Natal mais estranho que estamos passando, de um ano ainda mais. Um ano que começou com uma ameaça de uma doença potencialmente fatal, principalmente para os que já tinham atingido o cume dos sessenta anos. Nunca ser sexagenária (palavra que rejeito visceralmente) havia pesado tanto! Passamos a ser qualificados de Idosos, outra denominação abominável, com conotações de obsolescência, de inutilidade e peso na sociedade. O idoso é aquele que viveu demais. E "demais" demonstra que está passando da hora de despedir-se desta terra. Ele é visto como algo descartável e na Europa, que teve sua população envelhecida em um número sem precedentes na história da humanidade, chegou-se a achar por bem deixar à sua própria sorte aqueles que pesavam no seguro de assistência social, e assim a Itália optou fazer. Vagas no CTI e acesso à respirador chegaram a ser negados aos idosos, para que os mais jovens pudessem sobreviver ao ataque viral.

No Brasil, e em especial, em Belo Horizonte, não se chegou a isso. Mas, instilou-se um pânico em todos os que estavam na descida do morro da vida. O “ficadendicasa” era repetido em toda a mídia e redes sociais. Velho não tem nada o que fazer na rua. Velho fica "dendicasa" assistindo TV, e não pode abraçar os filhos nem os netos. Fique abandonado lá no canto como um brinquedo esquecido pela criança que já não se interessa por ele.

“Se você sair de casa, o bicho papão pega você, velho!” E mostravam ilustrações de Covid agigantados parecendo mais fogos de artifício pipocando pelas ruas, caídos no chão, e diziam que se se respirasse o ar da rua, iríamos contrair aquele vírus e consequentemente morrer. Um dia saí andando pelo bairro, e um jovem que saía de seu prédio, gritou com uma expressão raivosa no rosto, "Vai para casa, tia!" como se eu estivesse cometendo um crime.

Todos ficaram paralisados no terror. E deu-se início a uma guerra psicológica de difundir o medo, o pavor. E a maioria creu e obedeceu. Pessoas que necessitaram de ir a um médico por ter problemas de saúde como dores no peito, deixaram de ir e vieram a enfartar porque temiam tanto sair à rua, que acabaram morrendo. Mesmo assim, a TV alardeava o pânico. E fazia parecer que quem saísse iria ser punido com a morte.
O comércio fechou. Só supermercados, farmácias e horti-frutis estavam abertos. Até os bancos fecharam. E todos receavam sair para as compras. Era como se estivessem arriscando a vida sob um ataque aéreo de bombas.

Às vezes, ao ir ao supermercado, as únicas ocasiões que me atrevia a pôr o nariz para fora da porta, eu aproveitava a ocasião e dava um giro de carro na cidade. Alguns recomendavam que andasse de vidros fechados e usasse máscara, porque o vírus anda à solta nas ruas. Eu me recusei a fazer isso. Dentro do carro, andava sem o insuportável adereço que nos foi imposto. Nestas ocasiões de passeios, eu ficava mortificada de ver a cidade completamente vazia. Não havia um carro circulando na cidade de dois milhões e meio de habitantes. Não havia uma viva alma caminhando pelas calçadas. De vez em quando uma moto de entregador, que levava a comida àqueles que estavam trancafiados em casa. Eu olhava para a cena apocalíptica da cidade fantasma, e imaginava a ansiedade, e a dificuldade daqueles que pagavam aluguel alto de suas lojas, e estavam sem meios de vida. Eu previa um efeito rebote violento na sociedade. E mesmo assim, todos só sabiam dizer, “Ficadendicasa!”

Agora, que 10 meses se passaram desde que a chamada Pandemia se instalou, eu avalio tudo o que aconteceu e vejo como fomos manipulados, como o Medo foi utilizado de maneira inteligente, pensada e vil para nos usar como massa de manobra para uma guerra política que tem como objetivo mudar a ordem mundial. Tudo parte de um plano insano de criar um mundo controlado por um único ditador. Na agenda está o objetivo de se abolir a instituição da Família. Unificar a moeda, acabar com o conceito de nação. ”Somos todos seres humanos”, vejo ser repetido pelas bocas dos jovens que foram sutilmente influenciados a pensar assim. Acabar com a instituição da Igreja. Implantar uma educação infantil e juvenil controlada pelo Estado. Incutir ideias nos jovens que já não pensarão por si, mas que passarão a pensar como foram induzidos. Acabar com a liberdade, com o livre ir e vir. Acabar com férias e viagens a passeio. Viagens serão permitidas se houver interesse do ditador. Não permitir o pensamento livre e deixar os jovens pensarem que pensam o que pensam por si, quando na verdade são influenciados e manipulados para isso. E todos vivendo com medo. Reduzir a população do mundo drasticamente, e principalmente reduzir o número de velhos. Acabar com a diferença social. Todos terão apenas o mínimo para sobreviver e apenas alguns terão privilégios nababescos. Trabalho escravo será o corriqueiro, como em um formigueiro. Aqueles que trabalharão e contribuirão para a mantença do sistema.

Mas, como conseguir dominar o mundo? Muito simples, através da guerra biológica. Há muitos anos um estudioso andou dizendo que tinha a certeza de que depois da 2ª Guerra Mundial não haveria outra guerra mundial com armas de fogo. Nossas armas haviam atingido um potencial tal, que a destruição da Terra estaria em jogo. Então ele previa que a 3ª Guerra Mundial seria biológica. E não tenho dúvidas de que estamos sob este fogo cerrado praticado por um dragão chinês, que não é de hoje, planeja tomar o controle do mundo. Gripe aviária, gripe suína, Sars, Sars-cov 2, Covid-19 coincidentemente partiram da China e se espalharam pelo mundo. Elas nos chegam sempre como sendo um acidente no oriente, que desencadeia a propagação. Elas sempre fizeram vítimas, mas em menor número que esta última. Desenvolver um vírus que ataca principalmente idosos, e poupa as crianças não deve ter sido fácil. Mas, era a execução que a China tinha como necessária para diminuir a população do mundo, eliminando as vidas "obsoletas," aquelas que não contribuem mais para o enriquecimento do ditador.

Eu admito que no princípio da Pandemia fiquei assustada, e agi como carneirinho de rebanho. Mas, andando pelas ruas de carro, um dia resolvi passar pelos Pronto-Atendimentos dos hospitais e ver se estavam com suas salas de espera super lotadas. Mas vi que estavam às moscas. Percebi que aquela ordem de ficar trancados em casa era arbitrária e não fazia sentido naquele momento.

O mais interessante é que agora em dezembro quando temos um número grande de pessoas com o vírus, estamos com o comércio funcionando, e as diretrizes são para usarmos máscaras, mantermos distanciamento social e lavarmos as mãos.

Bem no início da pandemia, surgiram médicos que se posicionaram em defesa de medicamentos não desenvolvidos especificamente para combater o Covid, mas que na prática mostraram-se promissores de evitar a contaminação e/ou proteger os que fizeram uso profilático de terem maiores complicações. Mas, estes médicos foram rechaçados, e os remédios foram abominados, e muito se alardeou que eles causariam mais problemas e até a morte.

Agora, vejo protocolos das entidades de saúde recomendando estes medicamentos como profilaxia. Não sou médica, mas observo que um grande número da população está se contaminando e tendo a forma mais branda. Seria que o vírus estaria com sua carga viral mais atenuada? Ou seria o efeito da profilaxia? Não saberia dizer.

Mas, conscientizei-me que nunca uma doença havia sido tão política, e usada para confrontos de poder. Para mim, o que importa é que este ano vou comemorar pela primeira vez na vida um Natal só com meus filhos, noras e netas. Sem o restante da família que sempre me trouxe muita alegria em receber. Enfeitei toda a casa, como de praxe. Preparei-me para receber os irmãos e sobrinhos com todas as suas famílias. Pensei no quão ruidoso e caótico são as festas de Natal de família, com crianças de todas as idades correndo, brincando, dançando ao som da TV ligada exibindo vídeos de músicas. Com os adultos a fazerem rodinhas, falando muito alto a contar casos, fazendo gozações peculiares da nossa família, entremeadas com muitas risadas. No último Natal eu custei a convencer o garçon a aceitar a empreitada, porque ele alegava que não dava conta de tanta confusão. Servir desde crianças a idosos, com bebidas diversas, desde água aromatizada, e sucos até whisky, passando por champagne, vinho branco gelado, vinho tinto, cerveja e gin, com crianças a correr por entre suas pernas! Ele dizia que tinha a impressão de não ter conseguido atender a todos, mas garanti-lhe que aqui era tudo uma só família e que todos tinham livre acesso ao freezer e geladeira para se servirem. Ele havia me dado um grande suporte. E assim ele veio.

Mas este ano, ninguém da grande família virá.
E eu penso na Nova Ordem Mundial que está só se delineando.
RMC

19 de Dezembro de 2020



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5 Responses so far.

  1. Rosana muito bem escrito e retrata também a minha linha de pensamento. Como membro da grande família, não estarei presente para tomar o assento ali na sala perto da cozinha, para compartilhar aquele vinho ou cerveja e fechar a noite com o bacalhau. Engraçado que aposta num ano pra lá de especial, 2020, número par, harmonioso, tudo para ser perfeito a meu ver. Não deu, talvez um número ímpar seja melhor rss. Enfim seguimos confiantes e com a esperança de que dias melhores virão. Abcs Feu

  2. Querida Rosana, adoraria que você estivesse enganada, contudo, após ler "Cisnes Selvagens", não duvido de nada que possa se originar da China. Beijos.

  3. Dalva, eu sou muito relapsa com o meu site. Passo anos sem o atualizar e sem visitá-lo. Nem lembrado o seu comentário. Li o livro e fiquei bem impactada na época. Muito diferente do livro autobiográfico de Lin Titan, Momento em Pequim. Ele relata um momento histórico, uma revolução, e os velhos costumes cedendo lugar à modernização. Mas tão diferente!

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