Vulcão em erupção, com magma escorrendo. Foto: beboy / Shutterstock.com
SUA MAJESTADE A NATUREZA Eu fico maravilhada com a força e fúria devastadora da natureza. Eu não sei o que há comigo, mas eu me quedo em arrebatamento, e admiração em êxtase. Será meu signo de áries que me faz gostar do fogo? O temperamento do ariano que me torna mais dramática?
Incêndios em florestas, tão terríveis, tão devastadores, entretanto, absolutamente belos. Ao mesmo tempo que me dói a ciência que de animais estarão sendo queimados vivos, ou a visão de árvores centenárias sendo consumidas pelas chamas, num desperdício absurdo, a imagem do fogo como um elemento belo não me escapa. É o desenho das chamas e o movimento das labaredas em suas cores que variam de acordo com as temperaturas que alcançam que me encantam.
Ciclones que rodopiam arrancando árvores, telhados, levantando carros, lixo, e luxo, tudo em redemoinho que faz com que o peso dos objetos pareça pluma! Tempestades com raios cortando o céu e atingindo a Terra acompanhados de trovões retumbantes são magníficos cenários de filmes de terror. O vento e a chuva são mais ou menos corriqueiros, e não passam de mensagens da Natureza para nos alertar para o fato de que pouco domínio e controle o Homem tem sobre ela, por mais que ele tente.
Porém, há os mais raros, e mais catastróficos. Vulcões em erupção me hipnotizam. Tão pavorosos quanto espetaculares! As cores vibrantes dos amarelos, laranjas e vermelhos da lava espessa incandescente que se despeja morro abaixo, e desenha o chão, ávida por encobrir tudo. As explosões e lançamentos de petardos ardentes, como fogos de artifício. Não deixa de ser uma ostentação lindíssima e terrível.
Assisto hipnotizada a filmagem aérea de uma inundação acontecendo nas Cataratas do Iguaçu. Quanta força para engolir tudo que possa estar no caminho! Quão poderosa a água é, que engole e sufoca tudo, inclusive o próprio fogo. Não há como conter tamanha fúria. O espetáculo é apavorante e deslumbrante simultaneamente , especialmente assim filmado do alto, e assistido na seguridade do sofá de casa através de um vídeo.
A natureza não aceita desaforos. Subitamente, ela se convulsiona e vem com tudo. Estamos aqui só temporariamente, como espécie reinante sobre a face da Terra, e comparativamente, há até bem pouco tempo.
Ela, a natureza, não! Ela se modifica, sopita, convulsiona, estremece, se abre, engole, incendeia, explode, transborda e depois se acalma e se reconstitui, não como dantes, mas transmudada em outra paisagem, talvez melhor, mais bela e exuberante.
Incêndios em florestas, tão terríveis, tão devastadores, entretanto, absolutamente belos. Ao mesmo tempo que me dói a ciência que de animais estarão sendo queimados vivos, ou a visão de árvores centenárias sendo consumidas pelas chamas, num desperdício absurdo, a imagem do fogo como um elemento belo não me escapa. É o desenho das chamas e o movimento das labaredas em suas cores que variam de acordo com as temperaturas que alcançam que me encantam.
Ciclones que rodopiam arrancando árvores, telhados, levantando carros, lixo, e luxo, tudo em redemoinho que faz com que o peso dos objetos pareça pluma! Tempestades com raios cortando o céu e atingindo a Terra acompanhados de trovões retumbantes são magníficos cenários de filmes de terror. O vento e a chuva são mais ou menos corriqueiros, e não passam de mensagens da Natureza para nos alertar para o fato de que pouco domínio e controle o Homem tem sobre ela, por mais que ele tente.
Porém, há os mais raros, e mais catastróficos. Vulcões em erupção me hipnotizam. Tão pavorosos quanto espetaculares! As cores vibrantes dos amarelos, laranjas e vermelhos da lava espessa incandescente que se despeja morro abaixo, e desenha o chão, ávida por encobrir tudo. As explosões e lançamentos de petardos ardentes, como fogos de artifício. Não deixa de ser uma ostentação lindíssima e terrível.
Assisto hipnotizada a filmagem aérea de uma inundação acontecendo nas Cataratas do Iguaçu. Quanta força para engolir tudo que possa estar no caminho! Quão poderosa a água é, que engole e sufoca tudo, inclusive o próprio fogo. Não há como conter tamanha fúria. O espetáculo é apavorante e deslumbrante simultaneamente , especialmente assim filmado do alto, e assistido na seguridade do sofá de casa através de um vídeo.
A natureza não aceita desaforos. Subitamente, ela se convulsiona e vem com tudo. Estamos aqui só temporariamente, como espécie reinante sobre a face da Terra, e comparativamente, há até bem pouco tempo.
Ela, a natureza, não! Ela se modifica, sopita, convulsiona, estremece, se abre, engole, incendeia, explode, transborda e depois se acalma e se reconstitui, não como dantes, mas transmudada em outra paisagem, talvez melhor, mais bela e exuberante.